quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Passo 1 Minha Ação

Minha Ação


Tive várias experiências com social, indo além com coerência, dentre os momentos já descritos, com certeza o mais marcante foi ter conhecido e participado do OASIS. A transformação que eu via nos lugares e nas pessoas eu também via dentro de mim. Entreguei-me sem medo, tudo parece fazer sentido e não pretendo parar por aqui.


Vou colocar a baixo um pouco de como foi a preparação em Uberlândia para irmos para BH no OASIS.




Não conseguimos levar todos oasianos para BH, porém conhecemos muitas pessoas dispostas a participar do próximo que acontecerá em Uberlândia. E mais uma vez o aprendizado e coisas acontecem quando menos se espera. Conseguimos o interesse de um programa de TV e a repórter vai entrar em contato para fazermos a pauta e muitas pessoas de cidades vizinhas levaram informações pois querem espalhar em suas cidades. Recebemos propostas para fazermos mais OASIS na região, vamos laaaaaa.

Forte abraço

Jack GSA 2012

Passo 1 Vem comigo compartilhar um sonho.


C. Quais são seus maiores desafios?

O meu maior desafio neste momento é me preparar para realizar este sonho, que não me larga de jeito nenhum. Já pensei em montar em uma casa, mas não sei como mantê-la, pois não quero vincular com nenhuma instituição, pelo menos até eu me sentir preparado para administrar a relação com esta instituição, que no caso pode interferir na essência ou no método da escola. Pensei em montar eu mesmo uma instituição que possa administrar e manter esta escola, porém esbarro novamente na falta de experiência na área. Entre vários pensamentos e ideia percebi que não posso mais ficar esperando e eu se eu não me sinto preparado, preciso me preparar e não existe curso para isso a melhor forma de ensinar é saber aprender, pensei no que tenho e o que posso oferecer.

Bom.... não sou o melhor em português, mas sei ler e escrever, não sou o melhor violonista, mas eu sei alguns acordes, partindo disso estou me preparando a 2 meses para começar 2012 dando aula de ler e escrever e de violão novamente. Posso dar aulas de outras coisas, mas é o que posso oferecer no momento para quem estiver disposto, neste momento este foi o jeito de me sentir um pouco mais perto do meu sonho, sei que vou chorar muito ainda, mas que venha o aprendizado. De certa forma é até engraçado falar de ensinar, enquanto na verdade eu quem mais vou aprender.

Outra forma de me preparar e me conectar ao máximo de pessoas que possam contribuir com este sonho, se eu espalhar esta ideia no mundo, com certeza, encontrarei pessoas que queiram compartilhar este sonho comigo. Construiremos de forma colaborativa.

Forte abraço

Jack GSA 2012

Passo 1 Temos várias inspirações para motivar a busca pelo sonho.

Passo 1 B. Quais são seus melhores sonhos?

Green School



Sempre tive problemas com métodos de ensinos tradicionais e tenho um sonho que identifiquei e me acompanha há alguns anos (desde o colegial). O sonho de montar uma escola, não apenas uma estrutura, mas uma forma nova de ensino, uma forma nova de envolver as pessoas e acolhê-las, uma escola que não mostra o quão ruim você é ou as notas baixas que você tira, mostra sim o que você tem de melhor, uma escola que não padronize, mas que diversifique, que inspire que liberte as pessoas.

Forte abraço

Jack GSA 2012

Passo 1 O que quer ser quando crescer? Entregador de felicidade.


Passo 1 A. Você tem dúvidas profissionais? Quais são?

As dúvidas sempre nos acompanhando durante a vida. Seja profissional ou não, eu acho que isso é um de teste para a gente poder vencer nosso medos e enfrentá-los seguindo a voz do nosso coração. Sigo andando para não perder a beleza da paisagem, mas sempre andando.

As dúvidas que tenho são mais ligadas à minha preparação como “pessoa” profissional. Desde meus 14 anos queria ter meu negócio próprio minha independência e até me arrisquei em projetos na internet ou dando aulas de violão. Fiz de tudo um pouco sempre tentando encontrar o meu eu, em forma de rebeldia ou quebrando barreiras. Titulado pelos familiares como o diferente, o fora do padrão, não gostava muito disto, mas hoje acho engraçadinho.

Quando entrei para a faculdade no curso de Ciências Econômicas achei que seria o ideal, lembro até hoje do dia que fiz a inscrição pro vestibular e fui dar a notícia a todos, falei que economia era o correto, pois poderia ganhar dinheiro e resolver problemas sociais, até brincava que ai ser político.

Hehehe Não foi bem assim que aconteceu. Durante o curso na Universidade Federal de Viçosa os movimentos e questões sociais me chamaram mais atenção que a teoria econômica e a forma, talvez antiquada, de transformar pessoas em números. Mesmo olhando pra trás e vendo que não fiz tudo da melhor maneira vejo que era o meu melhor e que eu precisava naquele momento para abrir os olhos, eu precisava ter participado do movimento estudantil, eu precisava ter acampado com o vários movimentos sociais (MST, Atingidos por barragens, etc) em prol da liberdade de expressão, eu precisava ter perdido o foco do curso, eu precisava ter aprendido a fazer artesanato, eu precisava ter ganhado dinheiro vendendo o que eu produzia e eu precisava ter desligado do curso e de todos os movimentos, pois comecei a desacreditar que aquela era a melhor forma de mudar o mundo. Acredito que ter me feito um papel em branco e ter começado do zero foi o marco de um recomeço profissional e pessoal.

Mudei-me para Uberlândia com a intenção de compensar a desistência do Curso de Economia, sendo o melhor aluno e já colocar em pratica cedo, desde o primeiro período da faculdade de Comunicação. Primeira experiência profissional, primeiro salário, primeiro patrão, foi onde percebi que ainda tinha a vontade de ter um negócio próprio e não me dava bem com sistemas engessados e tradicionais. Saí do emprego pensando em ser livre pra aprender de tudo e não apenas ficar sentado na frente do computador em uma sala. Tive várias experiências, mas sempre fugindo de qualquer forma que me limitasse.

Seis meses antes de formar comecei a experiência de montar um estúdio de design e já estou nessa a um ano, aprendi muito, mas mais uma vez me vi sentado em uma sala na frente de um computador, onde agora escrevo este texto. A dúvida que tenho é se sentado nesta cadeira é o melhor de mim. Com base em toda essa história que contei a cima que parece me levar a uma vida sem paredes que limitam, sem computadores me escravizam e com pessoas que mesmo sem conhecê-las me fazem feliz, o Guerreiro sem Armas apareceu como uma luz. Sinto que posso dar muito mais de mim, só preciso de um guia que não me ensine com palavras que posso buscar em livros, mas com o coração que é tocado com exemplo e vivência.

"O mestre vem quando o discípulo está pronto."

Forte abraço

Jack GSA 2012




Sinto-me em um período de transição e preparação, em alguns momentos imagino escutar uma voz me guiando que me aconselha a preparar para lutar, momentos esses em que as lágrimas escorrem no meu rosto sem poder segurar. Não sei se rio ou se choro, se me seguro ou se me solto, a cada passo que dou vejo que o mundo é maior e mais belo do que imaginava.

A cada abraço, a cada sorriso parece que ir além é mais fácil quando me encontro dentro de mim e dentro das pessoas que estão ao meu redor, por um segundo ou por toda vida. É emocionante quando o toque, o abraço, o sorriso sincero ou tímido faz a gente sentir um arrepio e acabamos percebendo que amor não se dá apenas para as pessoas próximas e queridas, mas para tudo e todos que compartilham a vida.

Forte abraço

Jack